Prova Pública

Defesa da dissertação de mestrado
Data: 03-05-2017
Local: Universidade Aberta, Palácio Ceia, Lisboa.

Júri: 
Professora doutora Lina Morgado (Universidade Aberta - Portugal)
Professora doutora Patrícia Torres  (Universidade Católica do Paraná - Brasil)
Professora doutora Teresa Cardoso (Universidade Aberta - Portugal)

Protejo final do Mestrado


Título:
Formação aberta e online, redes sociais e inclusão digital: o projeto REviver na Rede

Descrição:
Plataforma online de apoio à utilização do Facebook para promover a socialização, a integração social, a empregabilidade dos desempregados e reforçar as novas formas de procura ativa de emprego.

Ver mais aquihttps://jp-mpel.blogspot.pt/p/projeto.html

Decisão sobre o Ambiente Virtual

UC: Ambientes Virtuais de Aprendizagem [AVA]  2º semestre

Decisão sobre o
Ambiente Virtual de Aprendizagem
Atividade 4.b)
Curso: e-PowerPoint - Curso online de PowerPoint
Plataforma selecionada: Blogging (agregando outros serviços, ferramentas e aplicações)

Versão PDF da decisão: http://1drv.ms/VshyHq
  
Considerações iniciais
Na 1ª fase desta atividade analisei vários serviços/ferramentas web com potencialidades para criar o ambiente de aprendizagem pretendido, no âmbito da Unidade Curricular AVA (Ambientes Virtuais de Aprendizagem), como as plataformas LMS(Learning Management Systems), plataformas de Social Learning e as colaborativas.
Assim, tive oportunidade de constatar que existem algumas plataformas LMS, disponibilizadas na Web gratuitamente. Umas são demasiado simples, outras algo complexas e fortemente estruturadas, sendo que algumas obrigam a processos de instalação de software, alojamento em servidores e configurações suplementares que considerei como constrangimentos atendendo ao contexto desta decisão sobre que plataformas utilizar no desenho do curso a criar na UC de Processos Pedagógicos em eLearning.
As grandes características e potencialidades das plataformas LMS, comparativamente com as de outros tipos, relacionam-se com o facto de tudo o que é feito pelos participantes (interações, acessos, visualizações, etc.) ficar guardado numa base de dados, permitindo ao e-tutor aceder a essa informação de forma a proceder a uma análise concreta sobre a dinâmica dos participantes ao longo do curso.
Considerei que os resultados desta análise pormenorizada não eram fundamentais para a aprendizagem, avaliação e dinâmica do curso. Principalmente porque o curso tem uma duração curta, poucos participantes e atividades pequenas e simples
Por outro lado, durante a minha exploração das plataformas apercebi-me que os novos AVA, baseadas nas Plataformas de Social Learning, Social Bookmarking, na Agregação, Blogging e outros ambientes, proporcionam experiências em redes colaborativas, retiram o professor do centro do processo educativo para os seus bastidores e colocam o aluno no centro da sua aprendizagem. 
Ou seja, existem outros tipos de plataformas que possibilitam criar AVAs profícuos para a aprendizagem e são válidos para responder às novas necessidades curriculares das escolas.
A minha análise mostrou ainda que existe uma tendência no sentido das plataformas e serviços para integrarem cada vez mais características e funcionalidades que se enquadram nos modelos sócio-construtivistas e conectivistas.
Isto responde, em grande parte, ao que pretendo para o AVA do curso em questão.

Decisão
Depois de reflectir sobre os resultados da minha análise exploratória, decidi pela não utilização de uma plataforma LMS porque são ferramentas com uma estrutura bastante regida, não oferecendo a flexibilidade de implementação e personalização que pretendo para o AVA deste curso.
Embora não ache obrigatório que todos os cursos online decorram em plataformas do tipo LMS reconheço que algumas das suas funcionalidades são importantes para algumas actividades, como é o caso dos fóruns como ferramenta de comunicação assíncrona.
Neste sentido, a decisão sobre a plataforma para criar o AVA do meu curso recai sobre uma do tipo Blogging, mas agregando outros serviços, ferramentas e aplicações externas de forma a integrar outras características. Como é o caso dos fóruns, que os serviços de Blogging analisados não disponibilizam convenientemente. Contornei este ponto fraco com a integração de um serviço de fóruns externo de forma a responder à necessidade desta forma de comunicação assíncrona.
Assim, o website do curso foi construído no Blogger, uma plataforma de Blogging e agregação, que permite a publicação de diversos tipos de conteúdos/recursos e integração com plataformas de Social Learning e colaborativas.
Esta decisão permitiu a construção de um ambiente de aprendizagem tal qual tinha sido desenhado, sem os constrangimentos impostos pelas plataformas LMS, mas com todas as suas principais funcionalidades, fruto da integração de ferramentas/aplicações externas consoante as necessidades.

Estrutura técnica do ambiente de aprendizagem
Em termos técnicos, o website do curso, que constitui a estrutura do ambiente de aprendizagem, está alicerçada em três blogues, consistindo três espaços com objetivos diferentes:
  • Área pública: Blogue criado no Blogger (http://ePowerpoint.blogspot.pt). Espaço em que todos os visitantes têm acesso com informações gerais do curso e ficha de inscrição.
  • Espaço de Aprendizagem: Blogue criado no Blogger (http://ePowerpoint-aprendizagem.blogspot.pt). É uma área privada, em que só os participantes têm acesso, por convite do e-tutor. Nesta área estão todos os conteúdos relativos à aprendizagem e interacções.
  • Contrato de Aprendizagem: Blogue criado no Blogger (http://ePowerpoint-ca.blogspot.pt). Área que em se planifica e orienta todo o percurso de aprendizagem ao longo deste curso. 
A plataforma de fóruns constitui uma outra parte do ambiente de aprendizagem. Não foi criada utilizando a tecnologia Blogging mas utilizando uma plataforma específica para criar e gerir fóruns. Criado no serviço Forumeiros (http://epowerpoint.foruns.com.pt).


Esquema conceptual da estrutura
do ambiente de aprendizagem




Neste esquema conceptual cada caixa tem uma cor, consoante a suas características técnicas:
Azuis: blogues
Vermelhas: páginas de blogues
Amarelas: plataforma de fóruns (externas aos blogues)
Brancas: recursos/aplicações alojados em serviços externos aos blogues

Ambiente de aprendizagem
do ponto de vista da utilização
Para o participante no curso, o ambiente de aprendizagem foca-se na página principal do curso - website desenvolvido no Blogger:
Este ambiente divide-se em duas áreas distintas:
  • Área Publica: onde são disponibilizadas informações gerais, de carácter público, do curso. Funciona como um portal de entrada (Link: http://epowerpoint.blogspot.pt). 
  • Área de Aprendizagem: é uma área privada onde só os participantes podem entrar depois de receberem um convite do e-tutor, no início do curso. É nesta área que estão os conteúdos, recursos, atividades e espaços de interatividade do curso, incluindo a plataforma dos fóruns, além do contrato de aprendizagem (Link: http://epowerpoint-aprendizagem.blogspot.pt).

Usabilidade
No desenho e implementação do curso pretendi utilizar ferramentas web gratuitas, com algum poder de personalização, para que a usabilidade seja clara e funcional, pois é um factor importante para a motivação dos participantes para utilizarem o ambiente de aprendizagem que pretendi criar.
Os vários blogues e os fóruns, que compõem o website do curso, encontram-se interligados de forma que na sua visualização/utilização pareçam um todo.
Existem alguns elementos gráficos que se destinam a dar uma continuidade entre estas partes do website, como o banner de cabeçalhos com o nome do curso, as cores do fundo e a organização do menu principal.
Também considerei importantes sugerir aos participantes, visualmente, que estes espaços têm objetivos diferentes. Isto é feito através da utilização de cores diferentes no fundo e no menu principal, além de um pequeno texto no banner do cabeçalho identificando o tipo de espaço.
Procurou-se que estas diferenças entre espaços(blogues) fossem discretas para que a sugestão de que os participantes estão noutro local fosse feita suavemente.
Todos os blogues, e respetivas páginas, abrem na mesma janela/separador do browser também para transmitir a ideia de continuidade e coesão de conteúdos.


No menu principal estão sempre opções que permitem saltar facilmente para outros espaços conforme as suas necessidades.


A plataforma dos fóruns é aberta num novo separador/janela do seu browser, porque não permite a inclusão de ligações (botões) que possibilitassem aos participantes saltarem diretamente para os outros espaços.
Assim, esta opção facilita o trabalho em simultâneo com os outros espaços, pois a sua janela continua aberta noutro janela/separador. Para sair da plataforma dos fóruns basta fechar o seu separador/janela.
Todas as outras aplicações/ferramentas foram integradas nos diversos espaços consoante a sua utilidade e funcionalidade.

Reflexão
A decisão sobre as plataformas a utilizar para criar o ambiente de aprendizagem do curso, realizado no ambiento da UC de Processos Pedagógicos em eLearning, foi um ponto determinante para todo o processo do seu desenho. 
A análise às diversas plataformas e serviços deu-me uma visão critica sobre as diferentes hipóteses de trabalho. Permitiu-me fazer uma reflexão critica sobre as vantagens e constrangimentos da utilização das plataformas do tipo LMS, contribuindo decididamente para a tomada da decisão em construir o ambiente de aprendizagem do curso baseado numa plataforma do tipo Blogging, integrando e agregando os serviços, ferramentas e aplicações que considerei necessárias para o mesmo.
Analisando o desenho do curso, e a forma como o implementei, acho que consegui inovar e empreender um projeto que se diferencia de muitos outros disponibilizados no mercado. Destaco a forma como criei o ambiente de aprendizagem, baseado em ferramentas de Blogging agregando inúmeras ferramentas e aplicações externas, que não parece ter sido criado num serviço tradicional de blogues como o Blogger.
O facto de apenas ter utilizado ferramentas e serviços gratuitos também prova que se pode construir AVAs, ricos e funcionais, com custos reduzidos, contrariando a ideia de que o ensino online tem custos que impedem determinados projetos educativos.

Relatório da Análise e Exploração de AVA

UC: Ambientes Virtuais de Aprendizagem [AVA]  2º semestre

Relatório
da Análise e Exploração de
Ambientes Virtuais de Aprendizagem
Atividade 4.a)


Versão PDF do relatório: http://1drv.ms/1nUFn3P
  
Introdução
A evolução da tecnologia, e as crescentes existências da sociedade da informação, tem criado novos desafios à educação e aos agentes educativos, como os professores.
Atualmente não vivem-mos apenas no “mundo físico” mas experienciamos cada vez mais um “mundo virtual”, isto é, vivemos em rede.
No nosso quotidiano estabelecemos relações através das redes, que constituem espaços de socialização em que partilhamos interesses, recursos, pensamentos, hiperligações… e todo o tipo de conteúdos. Estas vivências em rede são assim compostas por interações fundamentais para o enriquecimento do nosso conhecimento.
A educação tem vindo a tentar responder a esta mutação da forma como vivemos, tanto na teorização, dando novos sentidos e aplicações às metodologias pedagógicas, como na prática, onde têm sido equacionadas e testadas novas ferramentas que possam promover e sustentar novas formas de ensino e aprendizagem.

É neste cenário que têm surgido as mais variadas plataformas e serviços, baseados na web, e a ele reporta a pertinência de realizar esta análise e exploração sobe a forma de um relatório.

Análise e Exploração
Para aceder à análise completa e detalhada clique aqui.

Conclusão
Com o advento da Web 2.0, surgiram inúmeras aplicações e serviços com capacidades de gerir atividades educacionais de forma interativa e participativa, contribuindo para uma aprendizagem colaborativa.
Constatei que os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) permitem construir espaços ideais para que professores e alunos possam-se encontrar, partilhar, colaborar e aprender juntos.
As plataformas LMS são mais completas e esturadas oferecendo inúmeras funcionalidades, como: ferramentas de comunicação assíncrona (fóruns, e-mails, blogurs, murais) e síncrona (chat, videoconferência); ferramentas para avaliação e de construção coletiva de trabalhos (questionários, portefólios, wikis, glossários; ferramentas de conteúdos (textos, ebooks, vídeos); ferramentas de pesquisa; ferramentas de administração e configuração (perfis, registos, análise de acessos, criação de grupos, repositórios, estatísticas de participação, etc.); além de muitas outras.
Considerando todos os serviços analisados, as plataformas LMS são as mais completas, mas, geralmente, além de serem pagas, são mais complexas de instalar, implementar e configurar, obrigado a meios humanos e logísticos específicos.
As plataformas gratuitas, embora não sejam tão completas, possibilitam um bom nível de integração de ferramentas e a possibilidade de configurações suficientes para que se possam criar AVAs, mais simples e funcionais.
Mas, com a Web 2.0 também surgiram experiências inovadoras que trouxeram novos rumos à educação e impulsionaram outros tipos de plataformas e serviços, que viram contribuir para alterar o paradigma da aprendizagem, proporcionando aos alunos e professores uma maior diversidade de ferramentas e experiências potenciadoras da construção do conhecimento.
Os novos AVA, baseadas nas Plataformas de Social Learning, Social Bookmarking, na Agregação, Blogging e outros ambientes, proporcionam experiências em redes colaborativas, retiram o professor do centro do processo educativo para os seus bastidores e colocaram o aluno no centro da sua aprendizagem. O aluno é apoiado na construção o seu próprio conhecimento, incentivando a adotar atitudes colaborativas e investir nas interações sociais.
Concluindo, todos os tipos de plataformas possibilitam criar AVAs profícuos para a aprendizagem e são válidos para responder às novas necessidades curriculares das escolas.
Assim, existe uma tendência no sentido das plataformas e serviços integrem, cada vez mais, características e funcionalidades que se enquadram nos modelos sócio-construtivistas e conectivistas.

Comentário pessoal
Numa interpretação pessoal comparo uma plataforma LMS a uma Escola - enquanto instituição pedagógica do ‘mundo físico’. É um ambiente de aprendizagem tradicional, formal, institucional e curricular, gerido pelo professor e fortemente estruturando. Nos nossos dias o ensino/aprendizagem pode ser efetuado noutros espaços e instituições, que não a escola - por exemplo, a comunidade envolvente. O ‘mundo online’ é um excelente meio para complementar a função de Escola e prolongar o espaço do ensino/aprendizagem.
Assim, as plataformas de suporte ao ensino podem assumir outras características, funções e serem esturradas, mais flexíveis e simples.
As outras plataformas, de caracter mais social e mais centradas no utilizador, vêm responder à importância e dimensão das interações sociais que realizam-mos na web, na forma de estar na sociedade, nos novos desafios do processo de ensinar/aprender e enquadram-se nas novas abordagens pedagógicas, nomeadamente na Educação a Distância.
Concluo que, na educação e na aprendizagem, todas os tipos de plataformas e serviços são válidos. Tudo depende do contexto do percurso educativo/aprendizagem que se deseja realizar ou implementar. Num cenário mais formal e institucional cabe aos profissionais da educação (professores, formadores, entre outros) escolherem as melhores opções.
Quando o cenário é mais informal, individual e de autoaprendizagem é o utilizador/aprendente que deve desenvolver uma atitude exploratória e critica no sentido de selecionar as melhores plataformas para construir os seus percursos de aprendizagem.
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Versão PDF do relatório: http://1drv.ms/1nUFn3P

Diferenças entre Comunidades, Redes e Grupos

UC: Ambientes Virtuais de Aprendizagem [AVA]  2º semestre

Actividade 3 - 2ª fase
Elaboração dum post no blog pessoal ou no blog da Rede Social académica sobre Diferenças entre Comunidades, Redes e Grupos - síntese dos textos lidos(1).

Introdução
A educação dos nossos dias começa a descobrir as potencialidades das Comunidades, Redes e Grupos, mas nem sempre reflete sobre as fronteiras entre estes conceitos. Por isso, importa perceber quais as principais diferenças entre estas novas possibilidades dos indivíduos organizarem as suas interações.

a) Diferenças

Grupos
Groups consist of individuals who see themselves as part that group” (Dron e Anderson, 2008, pag. 16)
Um grupo define-se pela qualidade que os membros possuem em comum, sendo o número desses membros um fator muito importante. 
Os grupos implicam uma liderança por parte de alguns membros para uma melhor coordenação/orientação. Identificam-se com determinados valores e padrões de comportamento. No que respeita às tecnologias utilizadas podemos encontrar os LMS (Learning Management Systems) e a norma LOM(Learning Objects Metadata).
Nos grupos existe uma forte perceção de pertença por parte dos seus membros e organizam-se em torno de tarefas que têm como objetivo realizar.

Redes 
Networks connect distributed individuals” (Dron e Anderson, 2008, pag. 17)
Uma rede é uma associação membros interligados através de uma série de ligações, sendo definida pela sua extensão e natureza das ligações estabelecidas.
As redes implicam autonomia por parte dos seus membros, que participam de forma independente, segundo os seus próprios valores, interagem e cooperam de forma construtiva sem necessidade de um líber coordenador ou orientador. Como tecnologias são muito utilizados os PLE (Personal Learning Environments) e os e-portfólios.
Nas redes existe um relacionamento entre os seus membros segundo determinados interesses e vocações. Embora não exista um forte sentimento de comprometimento e responsabilidade, os membros acabam por contribuir para o trabalho em rede como forma de aumentar a sua reputação pessoal/profissional e construir recursos.

Comunidades 
Collectives are agregations (…) and the shape is emergente” (Dron e Anderson, 2008, pag. 18)
As comunidades são definidas por agregações compostas de ações de indivíduos que, geralmente, acham que não fazem parte de nenhum rede ou grupos.
As tecnologias associadas passam pela definição de tags, filtros colaborativos em motores de busca, apoiando-se muito das potencialidades da web semântica.


Resumo
Comunidade
Rede
Grupo
Atividades
Pesquisas de dados e submissão individual.
Discussões e Pesquisas
Projectos Colaborativos
Ferramentas Web
Motores de busca e tags em redes sociais
Email, Perfis, Blogues com agregação de conteúdos
Fóruns, Wikis e chats.
Objetivos
Recolha do  conhecimento
Construção do conhecimento
Acreditação e aprendizagem formal
Espaço temporal
Assíncrono
(longo prazo)
Assíncrono
(curto prazo)
Duração do curso
Comprometimento com a participação
Médio
(segundo as necessidades de cada um)
Médio;
(segundo as necessidades de cada um e alguns)
Alto
(com uma avaliação frequente)
Motivação para contribuir
Apenas como um produto do uso individual
Reputação profissional
Externa
Metáfora
“Sabedoria das multidões”
“Comunidades virtuais de prática”
“Sala de aula virtual”
Expectativa de ajuda
Baixa/Nenhuma
Média
(com partilha)
Alta
(dependência mútua)
Formas de comunicação
Muitos para muitos, muitos para alguns, muitos para um, alguns para um, alguns para alguns.

Um para muitos, muitos para um, alguns para um, muitos para um, alguns para alguns
Um para um, um para alguns, alguns para muitos, alguns para alguns
Quadro adaptado de Dron e Anderson(2008)
b) Exemplos:
Comunidade em Rede: Plataforma social UAb – Sol (http://sol.lead.uab.pt)
Grupo: Grupo de trabalho para preparar o debate o Debate entre Teóricos de Educação a Distância da UC Modelos de Educação a Distância
Ambiente virtual: Plataforma de elearning da UAb (http://elearning.uab.pt)

Reflexão pessoal
Os novos ambientes virtuais de aprendizagem oferece-nos inúmeras hipóteses de recursos com os quais podemos aprender em comunidade e interagirmos.
Devemos, assim, valorizar as oportunidades que estes espaços podem trazer ao ensino/aprendizagem dado que a educação deve-se saber adaptar às novas forma de vida dos indivíduos. 
Os autores e os textos analisados nesta atividade, têm em comum a forte convicção da importância de compreendermos as diferentes dinâmicas das Comunidades, Redes e Grupos assim como dos contextos da sua aplicação prática, para que possamos aproveitar os seus benefícios. 
“A educação dos nossos dias decorre, e pode decorrer cada vez mais, em espaços comunitários.”  (Figueiredo, 2002, pág. 9)

Documentação analisada(1)

O meu mapa conceptual

UC: Ambientes Virtuais de Aprendizagem [AVA]  2º semestre

Actividade 3 - 1ª fase
Mapa conceptual da análise à documentação disponibilizada para o efeito(1)

Mapa conceptual  (Realizado em Examtime)

por João Pinto

Link directo: https://www.examtime.com/p/875575-Comunidades-mind_maps

Documentação analisada(1)

O meu PLE @ MPEL

UC: Processos Pedagógicos em eLearning  [PPE]  2º semestre

Temática 2 - Tarefa 2: 
Elaborar uma representação visual do PLE próprio, acompanhada de uma descrição comentada da mesma.

Representação visual do meu PLE
(Realizada através do Mindmeister)



Descrição
Para desenvolver o desenho visual do meu PLE(Personal Learning Environment) foquei-me no contexto da minha participação neste mestrado, retratando assim o ambiente de aprendizagens que tenho criado e gerido ao longo dos últimos meses.
Globalmente, tive em atenção a definição de “PLE como um espaço pessoal mediado por artefactos tecnológicos que exteriorizam e relacionam conhecimento com outros pares conectados no mesmo espaço web 2.0” (Rodrigues & Miranda, 2013, pág. 32). Isto justifica o facto da quase totalidade dos artefactos, com os quais aprendo, estarem num ambiente virtual com características próprias da web 2.0.
A representação do meu PLE está dividida por seções que agregam recursos, ferramentas e serviços do mesmo tipo:
  • Blogues (onde destaco o meu blogue pessoal do MPEL, as inúmeras wikis que já criei);
  • Motores de pesquisa (utilizo principalmente o Google);
  • Bookmarks (utilizo mais o Diigo);
  • Conteúdos (socorro-me muito dos repositórios disponibilizados pelas universidades, além da Wikipédia);
  • Colaboração (utilizo intensivamente o Onedrive, o Google drive e a wikispaces para o trabalho colaborativo e partilha de documentos);
  • Redes sociais (relaciono-me principalmente através do Facebook e do Sol);
  • Comunicação (Comunico utilizando inúmeras ferramentas, por vezes em simultâneo);
  • Partilha (utilizo inúmeras ferramentas de partilha de conteúdos, nomeadamente Youtube, slideshare, Scridb).
  • Curadoria (agrego e partilho informação através do Scoop.it e Lessonpaths)
A existência de uma seção dedicada aos recursos que utilizo em offline evidência o facto de estes estarem cada vez mais relacionados com recursos online e vice-versa. Os Recursos offline são, para mim, o ponto de partida para aprendizagens online assumindo a função de plataforma física de suporte ao trabalho.
Assim, quando os recursos/ferramentas estão no espaço offline não deixam de se relacionar, direta ou indiretamente, com as dinâmicas do meio online como é o caso dos softwares (Office, Internet Explorer, Chrome, etc.) ou os meios tradicionais (livros, revistas, etc.).
Atendendo a que os LMSs (Learning Management Systems) “são desenhados, construídos e operados por instituições de ensino formal” (Mota, 2009, pág. 12).) devem ser considerados numa representação de um PLE, por isso a seção LMS identifica as aprendizagens que realizo na plataforma académica da UAb (Moodle).
Mas um PLE não é apenas um conjunto de recursos, ferramentas/serviços, também inclui pessoas que permitem que as nossas aprendizagens ocorram no contexto online. Neste sentido representei uma seção com os grupos de pessoas com os quais estou ligado e com as quais aprendo, como é o caso dos professores e colegas do MPEL, amigos e colegas de trabalho além de outros especialistas na área da educação e e-learning.

Reflexão
Olhando para o desenho do meu PLE percebo como os caminhos da aprendizagem nem sempre são claros e simples. Num olhar rápido, a representação visual que obtive pode parecer grande e complexa o que justifica a importância deste tipo de análise ao nosso próprio ambiente de aprendizagem online.
Mesmo a maior parte dos recursos offline que utilizo relacionam-se com o online, ou porque também existem virtualmente ou porque tendem a completar-se com versões virtuais. O mesmo acontece, em parte, com as minhas redes pessoais com as quais aprendo e me relaciono, visto que tal acontece offline mas também online.
Concluindo o meu PLE é uma rede na qual pesquiso, comunico, construo e partilho em prol da minha aprendizagem. É um ambiente dinâmico, em constante transformação e expansão, conforme as minhas necessidades, a existência de novos recursos online, o estabelecimento de relações com novas pessoas e a evolução do meu contexto, isto é, o MPEL.

Referências:

Dois itens relevantes sobre PLE

UC: Processos Pedagógicos em eLearning  [PPE]  2º semestre

Temática 2 - Tarefa 1: 
Publicar uma bibliografia anotada,com 2 itens,
sobre a Personal Learning Environments (PLE).

Nota introdutória

Vivemos numa sociedade tecnológica com uma crescente facilidade no acesso à informação, aos meios de comunicação, em que os indivíduos vivem cada vez mais integrando rede virtuais. Este cenário está a promover mudanças nas metodologias para ensinar e aprender com os novos recursos tecnológicos. 
As novas ferramentas disponibilizadas na internet, nomeadamente na Web 2.0, permitem que os indivíduos participem ativamente na construção do conhecimento, pesquisem informações, interajam com amigos, contactem com especialistas, troquem impressões com profissionais, isto é, a criem o seu ambiente pessoal de aprendizagem. Na realidade, estão-se a tornar construtores do seu próprio processo de aprendizagem.

Dois itens relevantes sobre
Personal Learning Environments - PLE
1)
Titulo: Ambientes pessoais de aprendizagem: conceções e práticas
Autores: Pedro de Jesus Rodrigues, Guilhermina Lobato Miranda
Tipo: Artigo
Referência: Rodrigues, P. d., & Miranda, G. L. (2013). Ambientes pessoais de aprendizagem: conceções e práticas, RELATEC - Revista Latinoamericana de Tecnología Educativa, Vol.12(1), pp 23­34, disponível em http://campusvirtual.unex.es/revistas/index.php/relatec/article/view/997, consultado em 21-04-2013 

Descrição:
(Clicar para informações suplementares)
O presente documento está escrito sob a forma de um artigo de investigação acerca da definição dos Ambientes Pessoais de Aprendizagem, ou Personal Learning Environments (PLE) e pretende mostrar as várias conceções e práticas enquadradas no processo de ensino e aprendizagem.
Os autores começam por indicar que os PLEs pode promover o desenvolvimento da auto-orientação do aluno e abre caminhos para estratégias de aprendizagem para além das instituições de educação, numa dinâmica de aprendizagem ao longo da vida. Mas também estimula competências como a autonomia e a organização.
Chamam a atenção para o facto dos dados apurados pela investigação revelarem que “o perfil «digital» dos educadores é pouco compatível com as características do PLE e nem sempre estão providos da tecnologia necessária para criar um espaço de aprendizagem baseado na Web” (Rodrigues & Miranda, 2013, pág. 32), notando-se que as estruturas dos sistemas educativos não estão totalmente abertas ao desenvolvimento deste tipo de trabalhos.
Constatou-se que os educadores, participantes nos questionários de investigação, assumem ter poucas perspetivas de aplicarem os PLEs nas suas salas de aula, embora achem que o mesmo pode ser útil ao processo de aprendizagem.
Os autores concluem que os PLEs implicam uma alteração radical nas estratégias de utilização da tecnologia na educação mas também nas formas de organização da própria educação.
Neste sentido é dada uma contribuição para a promoção dos PLEs, ao sugerir-se que estes devam ser descentralizados das instituições de ensino, como um instrumento independente do ensino tradicional, mais focado nas experiências informais de aprendizagem.

Comentário:
Na minha opinião os PLE têm grandes potencialidades, tanto a nível tecnológico como pedagógico, constituindo um instrumento de aprendizagem inovador e dinâmico que se enquadra nas novas metodologias de ensino.
Mas, os sistemas de ensino atuais ainda são muito tradicionais e fechados, não aceitando facilmente algumas concessões, como a grande autonomia dada ao aluno e a sua colocação no centro do processo de aprendizagem. Talvez, seja por isso que os PLEs estão a emergir nos modelos EAD fortemente mediados pela tecnologia.
Acho que é fundamental a participação e todos os agentes educativos na promoção das boas práticas dos PLEs para que as suas potencialidades sejam corretamente aproveitadas.

2)  
Titulo: Convergências pedagógicas do uso de ferramentas da web 2.0 em AVAs: um caminho para o PLE - Personal Learning Environment
Autores: Hurika Andrade, Ana Beatriz Carvalho
Tipo: Artigo

Referência: Andrade, H., & Carvalho, A. B. (2012). Convergências pedagógicas do uso de ferramentas da web 2.0 em AVAs: um caminho para o PLE - Personal Learning Environment, 4º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação, Universidade Federal de Pernambuco - Brasil, disponível em http://www.nehte.com.br/simposio/anais/simposio2012.html, consultado em 22-04-2013 

Descrição:
(Clicar para informações suplementares)
Este artigo tem como objetivo refletir sobre as diferentes formas de ensinar/aprender a distância, mediante as novas possibilidades oferecidas pelos ambientes da web 2.0, perspetivando os PLEs.
A variedade de recursos da Web 2.0 que podemos utilizar na aprendizagem levou emergência do conceito de Ambiente Pessoal de Aprendizagem como sendo integração dos espaços formais e informais na aprendizagem no qual os alunos têm acesso à informação numa grande variedade de fontes. Além de serem pessoais e flexíveis, são ambientes centrados no próprio aluno.
O texto sublinha que estamos perante um novo paradigma de aprendizagem, centrado no aluno, que está de acordo com o tipo de utilização que os estudantes fazem das redes sociais, dado que além de criarem as suas redes de contatos, utilizam-nas para partilharem informações e o conhecimento. Assim, o seu perfil, vai integrando novas ferramentas à medida das suas necessidades de comunicação e de desenvolvimento social.
Os autores concluem que um PLE, “forma um nó em uma rede de conteúdos, conectado a outros nós e serviços de criação de conteúdo usado por outros aprendizes”( Andrade & Carvalho, 2012, pág. 11) tornando-se uma coleção integrante de ferramentas de aprendizagem no mesmo ambiente.

Comentário:
Este documento leva-me a pensar no PLE como um sistema que se junta às redes que ajudam o aluno a controlar e a gerir a sua própria aprendizagem, segundo determinados interesses. Vejo-o como uma ponte entre a aprendizagem formal e a informal, possibilitando que os conteúdos sejam trabalhados e reutilizados conforme as necessidades de cada um.
Concordo que o PLE fortalece o novo papel do aluno face à aprendizagem em que este já não é apenas um consumidor de recursos/conteúdos mas assume uma postura mais ativa que o leva a ser o produtor do próprio conhecimento.

Reflexão pessoal

Já é consensual que a atual sociedade do conhecimento está a revindicar uma nova forma de aprender e obriga-nos a evoluir, pessoal e profissionalmente, para que possamos acompanhar a seu progresso. Assim, temos que ser responsáveis por gerir a nossa própria aprendizagem. o que implica criar uma estrutura para aceder às informações, participar nas redes sociais específicas, cooperar, aprender e ensinar. Por outras palavras, é fundamental que saibamos criar um ambiente pessoal de aprendizagem, ou PLE.
Os PLEs podem ser desenvolvidos por qualquer indíviduo, desde que tenha interesse em aprender algo, em que cada um elabora o seu próprio ambiente de aprendizagem e define o seu percurso, muitas vezes sem ter consciência de tal.

Concluo então que, através dos PLEs, os indivíduos tornam-se mais autónomos, ganham uma maior independência e capacidade de responderem às alterações que estão acontecendo na sociedade atual.

The Social Media Guide to Growing Your Personal Learning Network [clicar aqui para saber mais]